
Eleições 2024: Delegado distrital da RENAMO na cidade de Maputo, Sunil Ramdasse, pedindo voto no mercado central na cidade de Maputo para o candidato presidencial Ossufo Momade. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 28 Set (AIM) – A Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, afirma que tenciona priorizar o sector privado, particularmente na agricultura, pecuária, indústria extractiva e transformadora, no sentido de estabelecer uma forte cadeia de valor, caso vença as eleições gerais de 09 de Outubro próximo.
Dirigindo-se aos vendedores do mercado Compone, na cidade de Maputo, o delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Domingos Gundana, disse que as políticas públicas actuais pecam por não priorizar as necessidades dos jovens. Por isso, quando ascender ao poder, a Renamo tenciona viabilizar um banco para financiar iniciativas juvenis.
“A Renamo vai priorizar a criação de um banco para beneficiar a juventude directamente e com taxas de juros acessíveis. O financiamento será independente das cores partidárias, região, grau académico, pois o objectivo é criar emprego e desenvolver o país”, disse.
A fonte disse que as finanças públicas não podem melhorar somente com o aumento das receitas, pelo que a Renamo irá exercer um efectivo controlo da despesa e evitar desperdícios.
Para o efeito, Gundana afirma que a Renamo irá apostar apenas em investimentos públicos com potencial para agregar valor à economia.
Gundana disse ainda que 90 por cento das receitas do Estado servem para pagar salários dos funcionários e agentes do Estado, mas, com a Renamo no poder, “isso tudo vai reverter porque vai reestruturar a função pública”.
Segundo Gundana, a Renamo vai “eliminar os cargos e funções administrativas que não criam valor no Estado, e optimizar as funções essenciais na saúde, educação, agricultura, defesa e segurança”.
“A Renamo diz basta ao sofrimento do povo moçambicano”, afirmou, adiantando que o aumento de receitas do Estado só pode se efectivar com mais investimento privado, nacional e estrangeiro, bem como na redução da burocracia e corrupção.
A Renamo compromete-se ainda a responsabilizar a gestão danosa da coisa pública, “e os prevaricadores deverão devolver ao Estado os bens roubados”.
A Renamo participa em todos os círculos eleitorais, incluindo nos círculos eleitorais de África e resto do mundo.
(AIM)
AC/sg