Chimoio (Moçambique) 10 Nov (AIM) – O distrito de Sussundenga, na província central de Manica, terá, a partir de Janeiro próximo, um hospital de referência com um bloco operatório e outros serviços essenciais para atender a população local e de regiões circunvizinhas.
Trata-se de uma unidade sanitária construída de raiz que terá outros serviços como banco de socorros, bloco técnico, urgência, esterilização, radiologia, fisioterapia, raio X, estomatologia, pediatria, consultas externas, enfermarias de medicina e de cirurgia, com capacidade para acomodar 60 camas.
O facto foi revelado segunda-feira (09), directora distrital de Saúde, Mulher e Acção Social de Sussundenga, Elsa Trabuco, que explicou ser uma unidade de referência a nível da província de Manica.
“Está unidade sanitária será de referência na nossa província depois do Hospital Província de Chimoio (HPC) e de Machaze. A seguir será de Sussundenga porque terá quase todos os serviços essenciais para atendimento aos pacientes” referiu Elsa Trabuco.
Assegurou que o hospital será inaugurado no próximo mês de Janeiro e a sua construção surge no âmbito da iniciativa presidencial “Um distrito, Um Hospital de Referência”.
Sem avançar o montante investido pelo governo e parceiros para a construção do hospital, Elsa Trabuco disse que as obras iniciaram princípio deste ano (2024).
“As obras estão quase concluídas. Neste momento está na fase de pintura e a colocação de equipamento. Acreditamos que até finais deste mês estarão criadas todas as condições para que a unidade sanitária entre em funcionamento. Estará equipado com material de última geração”.
Elsa Trabuco garantiu que a unidade sanitária vai minimizar o sofrimento da população que percorria longas distâncias até ao Hospital Província de Chimoio.
“Aqui no distrito temos cerca de 20 unidades sanitárias e a única alternativa para serviços de urgências ou problemas graves de saúde tem sido o Hospital Provincial de Chimoio”, referiu Elsa Trabuco.
“A partir do próximo mês de Janeiro teremos este hospital a funcionar. Deixaremos de recorrer a cidade de Chimoio, salvo em casos extremos. Este hospital vai atender a população dos distritos circunvizinho como Mossurize, Macate e Gôndola. Acreditamos que receberemos outros pacientes do vizinho Zimbabwe, através da fronteira simplificada de Rotanda”, acrescentou.
Disse que a população passará a ter serviços de qualidade, pois, vai passar a ter melhor assistência médica e medicamentosa.
“Queremos que este centro de saúde sirva a população e que tenha serviços de qualidades no que diz respeito a assistência médica e medicamentosa. Este é o esforço do governo junto com os parceiros. O objectivo é prover melhores qualidade de saúde a população”, acrescentou Elsa Trabuco.
“Também vai racionalizar os gastos porque os pacientes viajam até a cidade de Chimoio. São recursos em termos de combustível e outros gastos. Só mesmo tempo reduzirão as mortes durante as transferências de pacientes”.
A província de Manica tem 149 unidades sanitárias, mas apenas três têm blocos operatórios.
(AIM)
Nestor Magado (NM) /sg