
Professora do ensino primário em Moçambique
Maputo, 28 Jan (AIM) – O sector da Educação em Moçambique apresenta um défice de 12 mil professores que deveriam ser contratados para leccionar nas escolas primárias e secundárias do país a partir da sexta-feira (31), data de arranque do ano lectivo de 2025.
O facto foi avançado pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, que falava minutos após o término da 2ª sessão ordinária daquele órgão de soberania, que teve lugar hoje em Maputo.
Segundo Impissa, que é igualmente ministro da Administração Estatal e Função Pública, o défice dos professores “impõe um desafio grande”.
Além de admitir novos professores que não vai alcançar o défice, Impissa disse que, por isso, existe a necessidade de reforçar e sobrecarregar alguns facto que pode agudizar o desafio das horas-extras.
“Por esta razão muitas vezes temos o problema das horas-extras que são constituídas que é para cobrir um pouco o défice que temos ao nível dos professores”, disse.
O porta-voz referiu que ainda não existe um número exacto dos professores a serem contratados para o ano lectivo de 2025, porque os documentos de governação ainda não foram aprovados pela Assembleia da República, o parlamento moçambicano.
“Assim que forem aprovados outros instrumentos, tal é o caso do PQG (Programa Quinquenal do Governo 2025-2029) que orienta a aprovação de instrumentos de implementação anual, e nessa altura teremos a indicação da população de professores vamos efectivamente admitir para este ano”, explicou.
Actualmente, o sistema de ensino e aprendizagem, a escala nacional, é garantido por um efectivo de cerca de 160 mil professores.
(AIM)
Ac/sg