
Porta- voz do partido PODEMOS, Duclesio Chico, falando na conferencia de Imprensa sobre o acordo entre o Podemos e Venâncio Mondlane. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 19 Fev (AIM) – O partido Povo Optimista Para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) afirma que entende que as matérias que constam nos termos de referência do diálogo político em curso na Presidência da República, são abrangentes quanto aos interesses do Estado e da sociedade moçambicana.
O porta-voz do PODEMOS, Duclesio Chico, explica que uma vez assinado os termos de referência do acordo entre as lideranças politicas da FRELIMO, PODEMOS, RENAMO, MDM e UD iniciará o verdadeiro diálogo nacional no seio dos moçambicanos de todos extractos sociais, ideológicos e grupos sócio profissionais.
Chico falava hoje (19) em conferência de imprensa que tinha, entre vários objectivos, dar a conhecer o posicionamento do seu partido face ao acordo político com o governo, no quadro do diálogo político e o rescaldo da sua X do Conselho Politico do PODEMOS da segunda maior força política.
“Sobre a ruptura relacional entre PODEMOS e o Venâncio António Bila Mondlane, a X sessão do Conselho Político, concluiu que o partido em nenhum momento violou algum acordo coligatório entre este e Venâncio Mondlane”, disse.
Acrescentou que o Conselho Político deste partido, concluiu igualmente que a violação do acordo aconteceu ao princípio da confidencialidade, ruptura e forma de cessação do mesmo, acto da inteira responsabilidade de Venâncio Mondlane, através do seu assessor Dinis Tivane.
“A X sessão do Conselho Político (CP) do PODEMOS esclareceu que o defeito de qualquer acordo não abre espaço para que às partes invoquem isolada ou colectivamente a estranhos o mesmo para justificar a ruptura, salvo se isto estiver acautelado no próprio acordo como o chamado ” Casos de força maior ” tendo o feito, quem o fez, violou o acordo, neste caso, Venâncio Mondlane”, referiu o porta-voz do PODEMOS.
Explicou que a campanha anti-PODEMOS, promovida por Venâncio Mondlane, alguns dias antes da tomada de posse dos deputados da Assembleia da República, o Presidente Albino Forquilha, teria afirmado em entrevista televisiva que a bancada do seu partido, em resultado da validação e proclamação dos resultados pelo Conselho Constitucional dada sua irrecorribilidade, tomaria os seus assentos na AR para representar o povo.
“Nisto, o senhor Venâncio Mondlane, já na qualidade de ex-candidato presidencial e através do seu colaborador directo, Dinis Tivane, publicou nas redes sociais um comunicado afirmando que “uma tomada de posse dos deputados do PODEMOS seria uma traição ao acordo coligatório ou ao povo, nesta acção disse ainda por força do mesmo acordo, todos actos públicos praticados serão nulos por não ter competência ou legitimidade para o efeito”, disse Chico.
Ressalvou que de seguida, Adriano Nuvunga publicou na sua página que Albino Forquilha recebera 219 milhões de meticais para vender a verdade eleitoral, na mesma senda de traição afirmada por Venâncio Mondlane, dos seus outros colaboradores, facto que o porta-voz do PODEMOS afirma não constituir verdade.
(AIM)
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