
Presidente da República, Daniel Chapo, dirige comício popular em Pemba
Maputo, 26 Fev (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, assegurou prestar uma melhor assistência aos líderes comunitários em Moçambique, incluindo o aumento do subsídio mensal.
Falando hoje, em Pemba, capital da província setentrional de Cabo Delgado, durante o encontro que manteve com líderes comunitários e religiosos, Chapo reconheceu os desafios que as autoridades comunitárias têm enfrentado nos últimos anos, mormente a morosidade no pagamento do subsídio.
“Temos conhecimento das preocupações, por exemplo, dos nossos líderes comunitários que é a questão relacionada com o subsídio que ainda é pouco e mesmo assim demora a ser pago”, disse.
Em Julho de 2019, o governo reajustou o subsídio mensal a pagar às autoridades comunitárias, estabelecendo que para o 1º escalão, o líder comunitário passa a auferir 700 meticais (10,9 dólares, ao câmbio corrente). O subsídio do 2º escalão ficou fixado nos 450 meticais; e no 3º, nos 250 meticais.
Os líderes comunitários serão pagos os respectivos retroactivos a partir de 01 de Janeiro de 2018.
O estadista moçambicano anotou igualmente que a atenção deve estar assente no subsídio em caso de morte.
No entanto, Chapo referiu o facto de os líderes comunitários terem opções limitadas em trocar o único fardamento, distribuído há mais de 20 anos durante o primeiro mandato do ex-Presidente da República, Armando Guebuza.
Aliás, as autoridades comunitárias, segundo o estadista, reclamam a falta de veículos para exercerem a sua actividade de forma eficaz e dinâmica.
“Os nossos líderes comunitários têm áreas muito grandes e estão a cuidar da nossa população”, afirmou.
Chapo reconhece existir diversas preocupações dos líderes religiosos, e dos influentes, mas admite que, mesmo assim, todos devem auxiliar no trabalho que está a executar em prol do bem-estar de todos os moçambicanos.
Moçambique tem mais de dois mil líderes comunitários.
(AIM)
Ac/mz