
Edil de Maputo, Razaque Manhique, na parada com membros da Polícia Municipal
Maputo, 04 Mar (AIM) – O edil de Maputo, Razaque Manhique, exige um maior envolvimento da Polícia Municipal na melhoria da transitabilidade na via pública, particularmente nas horas de ponta.
A recomendação deve-se ao aumento do fluxo de trânsito, facto que tem condicionado, nos últimos dias, a circulação e segurança rodoviária na capital do país.
“Temos estado a presenciar na nossa cidade, nas horas de ponta, um trânsito tráfego jamais visto e, muitas vezes, nota-se a nossa ausência nesses pontos”, disse esta terça-feira (04), Manhique em reunião com os seus colaboradores.
Diz ser da responsabilidade da Polícia Municipal organizar a cidade. “Nenhum de nós deve cruzar os braços quando se trata de organizar a nossa cidade. Devemos ajudar os automobilistas a se organizarem, fazendo com que o trânsito flua”.
“O aumento de viaturas e obras não deve ser justificação para que tenhamos estas enchentes nas nossas ruas. Temos de estar nos pontos críticos para apoiar os automobilistas, principalmente nos cruzamentos, onde vários semáforos foram vandalizados no período das manifestações”, acrescentou.
Na ocasião, ainda lançou um rigoroso apelo aos colaboradores, a trabalharem nos pontos de entrada e saída da cidade, com muita força e energia.
“Também devo dizer que temos visto colegas que simplesmente estão lá para cumprir a orientação de permanência no local.
Para além da reposição da transitabilidade nas vias públicas, insistiu na necessidade de se organizar o comercio informal. “Temos pontos como a avenida Guerra Popular, onde os vendedores continuam a desenvolver as suas actividades, enquanto nós criamos melhores condições de trabalho, tal como tínhamos dito”.
Para o efeito, considera importante que os agentes continuem a promover acções de educação cívica, para com os vendedores informais, principalmente na avenida Guerra Popular.
Manhique manifestou igual preocupação em relação à organização da praia da Costa do Sol, onde todos têm o direito de usufruir, “mas temos estado a colocar resíduos fora dos contentores, e há muitas garrafas e vidros mal acondicionados resultantes do consumo das bebidas nas praias”.
“Vamos destacar um grupo de colegas da Polícia Municipal que nos vão acompanhar na fiscalização e, dentro de algum tempo, poderemos ter a cultura de recolha de resíduos sólidos. Todos sabemos que o lugar onde se deve depositar os resíduos sólidos é no interior do contentor e não fora dele. Nesses casos, a Polícia Municipal não se deve conformar se cruzar com o lixo no chão”, sublinhou.
Por último, advertiu aos agentes da polícia para evitarem, sempre que possível, uma actuação agressiva. “Para fazer compreender as pessoas que elas estão erradas, não precisamos ser agressivos. Precisamos de falar com elas, explicar que estão a seguir o caminho errado e depois explicar o certo, naturalmente”.
Manhique disse ter constatado um aumento considerável no número de catadores de lixo, um fenómeno que considera não constituir um problema. “O problema é a forma como estes mesmos catadores vasculham o lixo e de seguida deixam-no no chão”.
(AIM)
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