
Cerca de 70 por cento da população moçambicana vive a base da agricultura
Maputo, 05 Mai (AIM) – O Instituto de Permacultura de Moçambique (IPERMO está posicionar-se como um actor central na disseminação de práticas baseadas nos três pilares éticos da permacultura, nomeadamente o cuidado com a Terra, o cuidado com as pessoas e a partilha justa dos recursos.
Para fomentar tais práticas, o IPERMO realiza um conjunto de palestras e sessões de sensibilização, focadas no uso sustentável da terra, produção agro-ecológica e práticas ambientalmente sustentáveis, numa acção que visa consciencializar e mobilizar a sociedade para a adopção de métodos sustentáveis, que conciliem a conservação ambiental com o bem-estar humano.
“Numa conjuntura marcada por fenómenos como as alterações climáticas, degradação dos solos e insegurança alimentar, a permacultura apresenta-se como uma resposta concreta para o desenvolvimento de comunidades mais resilientes, inclusivas e sustentáveis”, lê-se num comunicado do IPERMO recebido pela AIM, por ocasião do Dia Internacional da Permacultura, que se assinalou domingo.
Com uma abordagem técnica e aplicada, o IPERMO oferece programas de formação estruturados em sete módulos, destinados a indivíduos e profissionais comprometidos com a transformação local e o impacto positivo duradouro.
Os módulos incluem a Introdução Geral à Permacultura, Desenvolvimento Comunitário Sustentável, Bio-construção, Abordagem de Mudanças Climáticas Baseada na Comunidade, Energias Renováveis, Gestão da Água em Permacultura e Agro-ecologia.
“Em Moçambique, falar de permacultura é falar do IPERMO. Somos pioneiros e estamos comprometidos com a regeneração do território, da economia local e do tecido social. A permacultura é hoje uma das respostas mais eficazes aos desafios que enfrentamos enquanto nação”, refere o instituto.
“Neste Dia Internacional da Permacultura, o IPERMO dirige um apelo a instituições públicas e privadas, técnicos, jovens, agricultores, educadores e cidadãos em geral para que se juntem à sua rede de acção e contribuam para a construção de um futuro mais justo, inclusivo e ambientalmente equilibrado”, acrescenta.
(AIM)
SC/sg