Foto Família dos participantes da Cimeira Extraordinária da SADC. Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, primeiro a esquerda
Lusaka, 23 Mar – A Cimeira Extraordinária da dupla Troika do Órgão e da SADC, que teve lugar este sábado, em Lusaka, Zâmbia, manteve fiel o compromisso expresso no Pacto de Defesa Mútua da organização advertindo que “um ataque armado contra alguém será considerado uma ameaça à paz e à segurança regional”.
Neste sentido, elogiou os Estados-membros por demonstrarem o espírito de solidariedade regional colectiva através da sua contribuição contínua e apoio à SAMIM e SAMIDRC (Missão da SADC na República Democrática do Congo).
Por isso, felicitou os países contribuintes com tropas e manifestou o seu apreço aos homens e mulheres destacados na SAMIM e na SAMIDRC pelo serviço prestado “em prol da preservação da paz e da segurança na região.”
“A Cimeira reiterou que o envio do SAMIDRC visa restaurar a paz e a segurança da RDC e que está alinhado com o Tratado da SADC, o Protocolo da SADC sobre Cooperação em Política, Defesa e Segurança e o Pacto de Defesa Mútua da SADC”, lê-se no comunicado final.
Desde Julho de 2021, uma missão militar da SADC vem operando na província moçambicana de Cabo Delgado em apoio às Forças de Defesa e Segurança na sua luta contra os terroristas, que estão flagelando a região desde Outubro de 2017.
Em sessão realizada em 2023, foi estabelecido um calendário para a retirada desta missão, até 15 de Julho próximo, mas o Comunicado Final não faz referência.
Aliás, o documento destaca que a cimeira recebeu actualizações sobre a situação de paz e segurança em Moçambique e na República Democrática do Congo” e reiterou o apoio da SADC aos dois governos para alcançar a paz, estabilidade e segurança duradouras.”.
(AIM)
Dt/sg
