
Maputo, 10 Mai (AIM) – A cidade de Maputo acolhe, em Setembro próximo, a 13ª Conferência da Sociedade Africana de Ciências Agronómicas, um evento que a Vice-Reitora Académica da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Amália Uamusse, considera uma grande oportunidade para a troca de experiências, oportunidades e transformação agrária em Moçambique.
A conferência, que vai decorrer sob o lema, “Construindo o Futuro de África, Investigação e Inovação Agrícola para Transformação Agrária, Resiliência e Inclusão”, deverá contar com a presença de participação de cerca de 400 participantes.
O lema da conferência expressa uma série de oportunidades que agricultura africana proporciona nos dias de hoje, a serem explorados durante o evento.
Destaca-se entre os vários temas a ser abordados sistemas de produção agrícola para uma produção sustentável, economicamente viável, eficiente desde o plantio até o processamento, comercialização e o consumo.
Espera-se também que a conferência venha a discutir questões como resiliência as mudanças climáticas. Outro tema a ser discutido tem a ver com a participação das mulheres e jovens na agricultura e nos mercados.
“É a segunda vez que a UEM organiza à Conferência. Em 2011 organizou a XI onde foram apresentadas 250 trabalhos científicos, com a participação de 36 países. Foram apresentados resultados de investigação ligadas a produção de culturas agrícolas, desde solos, processamento, comercialização e consumo”, disse Uamusse.
A Coordenadora do Comité Organizador da Conferência, Amélia Sidumo, explicou que o principal objectivo é a partilha de informações sobre o desenvolvimento de novos conhecimentos e inovação nas cadeias de valor agrícola mais importante em África.
” Vários temas podem ser abordados no âmbito dos grandes temas, o Comité criou três principais tema” disse Sidumo.
Revelou a existência de vários sub-temas que serão abordados, entre os quais a melhoria de plantas, sistemas de sementes, sistemas alimentares, segurança nutricional, agro-processamento, tecnologia moderna, digitalização, mecanização, entre outros.
Já a Presidente da Sociedade Africana de Ciências Agronómicas, Luísa Alcântara Santos, informou que a sua organização foi criada em 1994 por um grupo de investigadores africanos da área agrícola que trabalhavam com culturas, palhas e doenças que decidiram se juntar e criar a Sociedade Africana de Ciências Agronómicas.
(AIM)
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