
Lançamento da Estratégia de Comunicação do programa de fortificação de alimentos
Maputo, 29 Maio (AIM) – O ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, lançou hoje, na capital moçambicana Maputo a Estratégia de Comunicação do programa de fortificação de alimentos.
É um instrumento que obriga as indústrias de processamento de alimentos, tais como milho, farinha de trigo, produção de açúcar, sal entre outros a fortificarem os seus produtos com micronutrientes em forma de vitaminas para que a população possa melhorar o seu estado nutricional.
Segundo Silvino Moreno, o país perde anualmente 11% do produto interno bruto (PIB), o que representa 1,6 mil milhões de dólares americanos, devido a desnutrição crónica.
Com o lançamento da estratégia de comunicação, advocacia e mobilização de recursos 2024/2029, o governo pretende criar sinergias para tornar a fortificação de alimentos em Moçambique, uma prática amplamente aceite.
“A preocupação do governo é de que este cenário de nutrição possa melhorar nos próximos tempos, não pensamos apenas na alimentação, mas também na inclusão de nutrientes nos produtos básicos “, disse Moreno.
Sobre a produção de alimentos fortificados com nutrientes, Moçambique produziu nos últimos os últimos sete anos 9,8 milhões de toneladas métricas de farinha de milho, trigo, açúcar, óleo alimentar e outros.
O governo reconhece que o controlo da entrada de produtos não fortificados no país, como sendo desafio, mas existe uma equipe multissectorial que está desenvolver um trabalho para encontrar formas de combater a sua entrada no país.
Por seu turno Rafael Nzucule, oficial de programas da GAIN, explicou que no país, 37% das crianças menores de 5 anos de idade sofrem de desnutrição crónica.
“Espera-se alcançar 80% dos alimentos fortificados, o programa Nacional de Fortificação de alimentos começou há cerca de 14 anos e estamos numa fase de prosseguir às iniciativas”, disse Nzucule.
(AIM )
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