
Procuradora Geral da República, Beatriz Buchili
Maputo, 21 Jun (AIM) – A Procuradora Geral da República, Beatriz Buchil, afirma que o sucesso no combate ao crime organizado depende da recuperação de activos.
Buchili manifestou a convicção esta sexta-feira (21), em Maputo, na sessão de encerramento das Reuniões Nacionais do Gabinete Central do Combate à Corrupção (GCCC), do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) e doo Gabinete Central de Recuperação de Activos (GCRA).
“Reiteramos o nosso apelo que o combate a criminalidade organizada e transnacional só pode ser efectivo com a recuperação de activos”, disse Buchil, que também é Presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público.
“Chegamos ao fim dos nossos trabalhos de dois dias, avaliamos as actividades do GCCCOT e foi possível verificar que estamos no bom caminho “disse Buchil.
Durante os dois dias de reflexão e debate de questões relativas à recuperação de activos, o Ministério Público, entende haver necessidade constante de adequação do GCCCOT face aos actuais desafios .
“Reconhecemos os nossos avanços alcançados e identificamos como desafios a serem superados, com ênfase à implementação de estratégias integradas, bem como um maior compromisso dos sectores de forma apoiar o Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional”, disse .
Relativamente ao Gabinete Central de Combate à Corrupção, que no presente ano comemora o seu 20º aniversario, a Procuradora Geral anunciou que durante a reunião foram delineadas melhores estratégias para enfrentar os desafios da actualidade.
Buchil recomendou a Direcção do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de modo a desenvolver esforços visando a elaboração do plano estratégico daquele sector, instrumento vital e orientador de progresso institucional que responda a demanda actual.
Felicitou a direcção do GCCC pelo trabalho que têm estado a efectuar. Sobre a recuperação de activos o Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público diz que as apreensões de bens efectuadas a nível das províncias devem ser comunicadas ao GCRA e este por sua vez ao Gabinete de Gestão de Activos.
Por outro lado, o Ministério Público entende que o envolvimento do sector judiciário irá garantir maior celeridade processual dos actos dos GCRA e GGA, respectivamente.
(AIM)
MR/sg