
Edil da Matola, Júlio Parruque, fala no Primeiro Diálogo Municipal com o Sector Privado
Maputo, 03 Jul (AIM) – O Presidente do Conselho Municipal da Cidade da Matola, Júlio Parruque, convida os empresários daquela autarquia a darem um maior contributo à sociedade através da construção de mais salas de aulas, postos de saúde e outras infra-estruturas.
O apelo surge pelo facto de existirem pelo menos 403 turmas que estudam ao relento naquela autarquia, algo que o edil considera inaceitável, tendo em conta que Matola é a cidade mais industrializada do país.
Por isso, Parruque considera que para o crescimento da Matola é preciso que todas as forças vivas da sociedade dêem seu contributo.
No caso de postos de saúde, o apelo surge pelo facto de, à semelhança de outras regiões de Moçambique, o município de Maputo também estar a enfrentar um forte crescimento populacional. Como resultado, a construção de novas infra-estruturas sanitárias não está a acompanhar o crescimento populacional.
“O empresário é parceiro número um da governação municipal da Matola, o nosso destino e nosso futuro depende muito do sector empresarial”, disse Parruque durante o Primeiro Diálogo Municipal com o Sector Privado, um evento que visa estabelecer uma maior aproximação entre as partes.
Na ocasião, Parruque assegurou que vai trabalhar no sentido de dinamizar a economia da Matola através da supressão de procedimentos burocráticos e criação de um ambiente favorável a negócios.
“Queremos que o nosso empresário se sinta bem na nossa cidade. O que o empresário mais precisa é de um ambiente para fazer mais negócios, de um ambiente menos burocrático, menos difícil e com a corrupção minimizada”, disse.
Parruque apelou ainda aos empresários para criarem condições para que os preços dos produtos produzidos localmente sejam mais acessíveis para o bolso dos munícipes.
“Quando se produz cimento na Matola, o preço deve ser razoável, quando produzimos farinhas, alimentos, massas têm que sentir essa diferença”.
Por sua vez, os empresários queixaram-se da falta de transparência na adjudicação dos concursos públicos, excesso de burocracia na tramitação de expediente, precárias condições e congestionamento das vias de acesso.
Aproveitaram a oportunidade para a concessão de terrenos para que possam realizar mais investimentos na Matola.
“Pedimos espaços para podermos investir, muitas das vezes somos informados que não tem mais espaços na Matola e, por isso, acabamos por direccionar os nossos investimento noutras partes do país”, disse Cláudio Maulane um dos empresários.
(AIM)
ZT/sg