
Maputo, 14 Jul (AIM)- O número de empresas suspeitas de branqueamento de capitais, falsificação de documentos, fraude fiscal e associação criminosa, no processo aberto no âmbito da operação “Stop branqueamento de capitais” subiu, em Moçambique, de 15 para 48.
Segundo um comunicado do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT), o aumento do número de empresas resultou da identificação de mais 33 empresas, na sua maioria localizadas nas cidades de Maputo, capital do país, Nampula e Nacala-Porto, na província norteña d4 Nampula.
Inicialmente, o GCCCOT tinha detectado movimentações financeiras realizadas pelas primeiras 15 empresas no valor de 330 milhões de dólares norte-americanos, porém, com o desenrolar das investigações, constatou-se que, de 2019 a 2023, as 48 empresas expatriaram 802 milhões de dólares.
De acordo com aquele gabinete, os movimentos de retirada de dinheiro do país eram feitos sob a alegação de importação de diversas mercadorias, sem que as mesmas tivessem entrado no país.
“… até ao momento, foram apreendidos 54 imóveis, designadamente de hotelaria e turismo, estabelecimentos comerciais, instalações de empresas, residências, edifícios em construção e outras propriedades pertencentes aos arguidos. Foram, igualmente, apreendidos diversos bens móveis, dentre eles 13 viaturas”, lê-se no documento.
Dos 40 indivíduos moçambicanos e estrangeiros até agora implicados nos crimes, seis encontram-se em prisão preventiva, três em liberdade provisória e os restantes estão foragidos.
(AIM)
FF