
Presidente do MDM, Lutero Simango,. Foto arquivo
Nampula (Moçambique), 19 Ago (AIM) – O candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique, (MDM), Lutero Simango, acredita que as eleições gerais de 09 de Outubro próximo trarão mudanças no cenário político do país.
Simango, trabalhou, ate último sábado, na província nortenha de Nampula, maior círculo eleitoral nacional, onde além de contactar as bases do seu partido, na capital provincial, visitou os distritos de Nacala e Ilha de Moçambique onde aferiu o grau de preparação do MDM tendo em atenção as próximas eleições gerais.
“Sabemos da actual e crescente intolerância política, mas fique bem claro que ninguém vai vencer a vontade popular pela força. Nós estamos do lado da razão, ao lado do nosso povo e temos a plena consciência de que a partir de 09 de Outubro haverá mudanças em Moçambique”, afirmou.
Lutero Simango não se coibiu de tecer críticas ao partido no poder e garantiu que o MDM, a nível nacional, está apenas à espera do arranque da campanha eleitoral.
“Estamos motivados, animados e também reconhecemos algumas limitações que temos, mas são limitações impostas pelo regime e isso vai ser ultrapassado. Saio daqui muito satisfeito porque persiste aquela vontade popular de mudanças e isso anima-nos e moraliza-nos neste combate eleitoral”, assinalou.
O candidato a Presidente da República pelo MDM esteve acompanhado pelo seu cabeça-de-lista e candidato a governador de Nampula, Fernando Magalhães, o qual, em declarações a jornalistas, enumerou os quatro principais pilares da proposta do manifesto eleitoral da sua formação política.
“Queremos mudanças em Moçambique, queremos mudanças também em Nampula e dentro destas mudanças temos um programa muito claro para a governação, caso da água, educação, saúde, e temos ainda problemas nas infra-estruturas, como as estradas”, assinalou.
O cabeça de lista do MDM, um padre católico e docente universitário, particularizou o seu sentimento em relação à Educação e planos que defende para esta área sensível.
“O foco da nossa governação será melhorar esta área. Já chega de escolas debaixo do cajueiro, sem carteiras, sem água e o grande problema do saneamento nas nossas escolas”, referiu.
Magalhães disse que após tantos anos de liberdade e independência, os problemas que afligem os serviços sociais básicos já deveriam ter sido ultrapassados.
“Comprometemo-nos nessa luta para superar todos estes problemas a favor de Moçambique. A superação destes problemas é um contributo muito profundo na construção e consolidação do nosso país e soberania. Isso é fundamental”, concluiu.
A província nortenha de Nampula recenseou para as eleições gerais de 09 de Outubro 3.266.882 potenciais eleitores dos quais 1.683.383 são mulheres.
(AIM)
RI/mz