
Lutero Simango Presidente do MDM fala a comunicacao social. Foto de Ferhat Momade.
Maputo, 21 Ago (AIM) – O candidato à Presidência da República pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, apelou aos moçambicanos a aderirem massivamente às urnas durante as VII eleições presidenciais e legislativas e as IV provinciais, marcadas para 09 de Outubro próximo.
Disse que só através do voto, os moçambicanos poderão participar deste processo multipartidário e exercer o seu direito.
Simango falava a jornalistas esta Quarta-feira (21), em Maputo, após o lançamento da Obra Direito Eleitoral Político moçambicano do Juiz Conselheiro do Conselho Constitucional, Manuel Franque.
“Eu quero pedir aos moçambicanos que não desistam e que todos eleitores adiram às urnas. É preciso que no dia 09 de Outubro todo o eleitor vá às urnas para votar”, exortou.
Disse que só com adesão massiva aos pleitos os votos não poderão ser manipulados.
“Queremos que haja um voto massivo dos eleitores, pois quando todos votarem e ninguém ficar em casa será difícil manipular os votos”, apontou.
Simango defendeu a necessidade de se dar aos tribunais o poder de julgar actos eleitorais.
“Eu quero aqui reafirmar a nossa posição de que os tribunais distritais devem ter as competências e os poderes para julgar e também mandar fazer a recontagem dos votos”, realçou.
Apontou que as instituições de gestão eleitoral permanecerão duvidosas sempre que o partido no poder for dominante no Estado.
A AR aprovou, no passado dia oito de Agosto em curso, uma lei que impede os tribunais judiciais de distrito de mandarem recontar votos em caso de irregularidades eleitorais.
Assim, esta função passa a ser apenas da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Conselho Constitucional (CC).
A revisão das respectivas leis não reuniu consenso. Da votação feita, os deputados da Frelimo, o partido governamental, e da Renamo, o maior partido da oposição, votaram a favor, e os do MDM, o segundo maior partido da oposição, votaram contra a alteração, mas não conseguiram contrariar a vontade das duas principais forças políticas em Moçambique.
(AIM)
CC/mz