Maputo, 23 Ago (AIM) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, defende uma campanha eleitoral ordeira e que seja de momento de festa da exaltação da moçambicanidade e celebração da diversidade.
Segundo o Chefe do Estado, a campanha eleitoral, que inicia próximo sábado (24), deve servir igualmente de reforço da unidade nacional no contexto do multipartidarismo e pluralismo de ideias.
“Façamos da campanha eleitoral um momento de consolidação da nossa jovem democracia multipartidária”, diz Nyusi, na sua mensagem de exortação difundida nos órgãos de comunicação social, alusivo ao início da campanha eleitoral que vai culminar com as VII eleições presidenciais e legislativas, e das IV para as assembleias provinciais, marcadas para 09 de Outubro próximo.
O Chefe do Estado destacou o facto de, pela primeira vez, Moçambique realizar eleições gerais sem nenhum partido armado, sublinhando que é fruto da paz e reconciliação nacional construída por todos os moçambicanos. As I eleições gerais tiveram lugar em 1994.
“Esta é a primeira vez, em três décadas, que os moçambicanos vão às eleições sem um partido armado, fruto da paz e reconciliação que juntos construímos como irmãos da mesma pátria”, referiu.
Os candidatos, membros e simpatizantes de cada partido, coligação de grupos de cidadãos eleitores participantes das eleições de 09 de Outubro próximo devem, segundo Nyusi, ter a oportunidade para divulgar livremente o seu projecto de governação junto do eleitorado em todo o território moçambicano e na diáspora.
“Por isso, exortamos a todos para a observação rigorosa dos princípios, normas e procedimentos estabelecidos na Constituição da República e na Lei Eleitoral, fazendo da campanha eleitoral um amplo movimento de campanha de educação cívica e de cidadania”, disse.
Nyusi aspira que a campanha eleitoral motive a todos os 16 milhões de potenciais eleitores recenseados a afluírem às urnas para exercer o seu direito no sufrágio.
Acrescentou que cada eleitor deve votar no candidato e no partido de sua preferência.
Quatro candidatos concorrem à Presidência moçambicana, nomeadamente, Lutero Simango, Daniel Chapo, Venâncio Mondlane e Ossufo Momade, incluindo 37 partidos e formações políticas.
Simango é suportado pelo segundo partido da oposição, o Movimento Democrático de Moçambique, enquanto que Chapo pela Frelimo, partido no poder. Já Venâncio Mondlane concorre com o apoio do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique. Momade tem como suporte a Renamo, o maior partido da oposição.
(AIM)
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