Maputo, 23 Ago (AIM) – Mais um partido político extraparlamentar anunciou formalmente, hoje, em Maputo, o seu apoio à candidatura de Venâncio Mondlane para o cargo de Presidente da República de Moçambique.
Trata-se do Partido Revolução Democrática (RD) liderado por Vitano Caetano, que se junta ao partido Optimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) que já formalizou, publicamente, o apoio a Venâncio Mondlane, nas eleições gerais de 09 de Outubro próximo.
O posicionamento dos dois partidos surge depois de Venâncio Mondlane ter perdido o suporte da Coligação Aliança Democrática (CAD) cuja candidatura para as legislativas foi excluída por deliberação do Conselho Constitucional (CC).
Vitano Caetano explicou, na ocasião, que esta união vai de encontro com os ideais dos antigos líderes da Renamo, nomeadamente, Afonso Dhlakama e André Matsangaissa.
“A mudança de governação na República de Moçambique é uma necessidade imperiosa para trazermos a independência política e económica,” afirmou.
Caetano apelou aos demais partidos para se juntarem à iniciativa de apoiar o candidato presidencial, Venâncio Mondlane.
“Quero aqui pedir ao povo moçambicano, pedir aos quadros do RD, do PODEMOS e demais partidos para nos juntarmos a Venâncio Mondlane”, referiu.
Por sua vez, o presidente da CAD, Manecas Daniel, garantiu que em breve mais partidos políticos poderão dar seu apoio a Venâncio Mondlane.
“Agradeço a presença do RD e de todos os outros partidos que dentro de dias também farão o mesmo. Aparecerão, publicamente, em conferências de imprensa a explicar aos moçambicanos o seu desejo de ver o jovem Venâncio Mondlane na Ponta Vermelha”, disse.
A fonte disse estar expectante de que o movimento à volta da candidatura de Venâncio Mondlane vai culminar com a eleição deste e consequente devolução do poder ao povo moçambicano.
RD é um partido dissidente da Renamo, maior partido da oposição, e à semelhança do PODEMOS concorrem à escala nacional.
Além de Mondlane, estão na corrida à Presidência da República, Daniel Chapo, pela Frelimo, partido no poder; Ossufo Momade, pela Renamo; e Lutero Simango, pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o segundo maior da oposição.
(AIM)
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