Maputo, 24 Ago (AIM) – O partido PODEMOS diz que quer que haja oportunidades acessíveis de forma equitativa para os moçambicanos caso vença as eleições de 09 de Outubro próximo.
A garantia foi dada sábado, no Município da Matola, província de Maputo, pelo candidato presidencial suportado por esta força política, Venâncio Mondlane, no primeiro dia da campanha eleitoral rumo às eleições gerais de Outubro próximo.
Esta aposta, segundo Mondlane, vem plasmada no slogan do partido, que é “Esse País é Nosso” e depois a parte complementar que é “Salve Moçambique”.
“’Este País é Nosso’ significa que nós queremos um país que haja oportunidades, que existam potencialidades e que as riquezas que existem neste país estejam acessíveis de forma equitativa para todos os moçambicanos”, acrescentou.
Em relação a Matola, o maior parque industrial do país, “o slogan significa que a categoria que a Matola tem em termos industriais seja também reflectida na qualidade de vida da população, principalmente da camada jovem.”
“Daí que a nossa mensagem tem haver com o pilar da economia de desenvolvimento económico que introduzimos, uma coisa inovadora que é a descentralização fiscal. Significa que os benefícios da tributação, das receitas fiscais, dos impostos cobrados a esse grande parque industrial devem privilegiar os planos de desenvolvimento da província e da cidade”, avançou.
Mondlane esclareceu que quando fala em plano de desenvolvimento está a referir da formação dos jovens, pois, muitas das indústrias existentes na Matola são muito especializadas, que precisam de mão de obra ou técnicos com alguma qualificação acima da média.
Segundo Mondlane, os postos de emprego nessas indústrias são ocupados por estrangeiros. Daí a necessidade de começar a ver, não nos pequenos centros de formação, mas sim institutos de formação e até ter formação superior técnica nestas áreas que a Matola é conhecida por desenvolver indústrias especializadas.
“Não vamos ter a fama só de ter o parque industrial, não vamos crescer apenas canalizando recursos para o governo central, mas a qualidade de vida, dos índices de desenvolvimento humano em termos de formação, em termos de educação, saúde, em termos de infraestrutura, tudo isso vai acompanhar”, disse.
Vincou que, “o orgulho de ser moçambicano deve ser levantado, não apenas com palavras vazias, Esta questão de levantar o patriotismo, o sentido de pátria, a identidade de ser moçambicano deve ser acompanhada de elementos concretos de inclusão financeira, de inclusão económica e de inclusão social”.
O candidato a presidência pelo partido PODEMOS salientou que os elementos de inclusão, de integridade, de equidade, de transparência é que vão fazer com que, daqui há cinco anos, os matolenses, os maputenses, de facto, sintam todo o prazer de se identificar como moçambicanos e como matolenses, porque vão perceber que eles fazem parte de todas as oportunidades que são oferecidos nesse espaço.
Disse que o PODEMOS não só está preocupado com o sector da indústria e formação, mas também com o sector informal, pois quer integrar o sector informal a partir da protecção social.
“Pois o sector informal não tem reforma e quando já não tem capacidade física para exercer as funções são entregues à sua própria sorte. Então é preciso protecção social para estas pessoas para homenagear, potenciar, exaltar esses trabalhos”, referiu.
Ressaltou que a sua estratégia de governação privilegia aspectos éticos.
“Porque acreditamos que só um governo ético de valores profundamente éticos é que pode levar um país que está há mais de 30 anos entre os três mais pobres do mundo a sair desta cauda e ficar entre as nações mais prósperas do mundo.
(AIM) Fernanda da Gama (FG)/dt