Manhiça, 5 Set (AIM) – O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) afirma que o seu governo tenciona instalar um regadio com vista elevar a produção agrícola na zona baixa do rio Incomáti, no distrito da Manhiça, província de Maputo caso chegue ao poder, no escrutínio de Outubro próximo.
O seu projecto para a Manhiça inclui a construção da ponte da comunidade de Calanga que liga a sede distrital, entre outras iniciativas.
Segundo o porta-voz do MDM na Manhiça, Ananias Manhiça, caso o partido e seu candidato presidencial, Lutero Simango, vençam às eleições de 9 de Outubro próximo, a função pública será despartidarizada.
A nomeação do governador do Banco de Moçambique será ratificada pela Assembleia da República e o governo será descentralizado.
Manhiça entende que o seu partido tem um manifesto admirável, e por isso, pede a população a afluir às assembleias de voto no dia 9 de Outubro próximo na máxima força, votando no MDM e Lutero Simango.
“A nível local temos a projecção da ponte Calanga que está isolado da sede distrital, temos estes campos agrícolas subaproveitados no distrito da Manhiça”, referiu.
O segundo maior partido da oposição em Moçambique também tenciona criar a casa do agricultor, local onde serão tratados todos assuntos ligados a agricultura.
“Na educação o MDM promete reduzir as taxas, o rácio aluno professor, médico-paciente. Vamos mecanizar a agricultura, descentralizar o poder judicial, executivo e legislativo para terem uma autonomia administrativa e financeira”, referiu.
A fonte revelou que, faz parte do manifesto do MDM criar um Tribunal Militar e reduzir os poderes do Presidente da República, para evitar que nomeie reitores das universidades, Procurador Geral da República, entre outros.
Num outro desenvolvimento, o MDM acusa outras formações politicas de vandalizar o seu material de campanha.
Refira-se que a caravana do MDM trabalhou hoje nos postos administrativos da Manhiça sede, 3 de Fevereiro, Xinavane e Maluana.
(AIM)
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