
Secretário Geral da Frelimo e candidato presidencial da Frelimo, partido poder, Daniel Chapo, fala à imprensa no 7 de Setembro na Matola, província de Maputo
Matola (Moçambique), 09 Set (AIM) – Moçambique celebra hoje o 50º aniversário da assinatura dos Acordos de Lusaka, um acto que teve lugar a 7 de Setembro de 1974, na capital zambiana, uma efeméride que segundo o Secretário Geral da Frelimo, partido poder, Daniel Chapo, é motivo para a celebração de todos os cidadãos.
Refira-se que o 7 de Setembro foi o precursor da independência nacional que teve lugar a 25 de Junho de 1975, que conferiu aos moçambicanos o direito a autodeterminação.
Chapo, que também é candidato presidencial do partido no poder para o escrutínio de 09 de Outubro próximo, defendeu o posicionamento na manhã de hoje no município da Matola, província de Maputo, num breve contacto com a Imprensa minutos depois da cerimónia de deposição de uma coroa de flores na Praça dos Heróis da cidade da Matola, um acto dirigido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
“Independentemente da sua religião, origem, filiação política ou qualquer filiação, é uma data em que todos os moçambicanos devem celebrar o dia 7 de Setembro, o Dia da Vitória, razão pela qual desejo um feliz 7 de Setembro, a todos os moçambicanos do Rovuma ao Maputo”, disse.
O secretário geral do partido no poder diz que o maior ganho com a data é entre outras a celebração da independência nacional.
“O maior ganho que tivemos foi a proclamação da independência nacional, através da qual tivemos a nossa soberania, a nossa integridade territorial que precisa de ser preservada bem como a paz”, disse Chapo.
Disse que Moçambique cresceu e desenvolveu muito desde a independência nacional.
“A título de exemplo, nós tínhamos cerca de cinco médicos moçambicanos quando a independência foi proclamada e hoje temos, médicos formados e espalhados pelo país, tínhamos apenas uma instituição de ensino superior, que é a Universidade Eduardo Mondlane, na altura a Universidade de Lourenço Marques, e hoje temos várias instituições, mais de 50”, acrescentou.
Por isso, apela a juventude a preservar a “independência, paz, a soberania e a integridade territorial, que são extremamente importantes”.
Disse que se vencer as eleições presidenciais de 09 de Outubro vai trabalhar para “preservar os ideais da independência, soberania nacional, paz, integridade territorial, porque sem a paz não há desenvolvimento”.
(AIM)
CC/sg