
Pascoal Ronda Ministro do Interior. Foto de Ferhat Momade
Maputo, 29 Out (AIM) – O governo moçambicano recomenda a população para evitar participar nas manifestações ilegais convocadas por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS).
Explica que, geralmente, acabam degenerando em actos de vandalismos e violência, incluindo destruição de bens públicos, paralisação de actividades e outros danos incalculáveis à semelhança do que aconteceu na semana passada.
“As manifestações são por lei autorizadas, mas elas quando assumem contornos violentos significa que causam perturbações a vida das pessoas, bens e essas não são bem-vindas”, disse o ministro do Interior, Pascoal Ronda, em conferência de imprensa havida na tarde de hoje, em Maputo.
O governo também condena a instrumentalização de jovens e crianças.
O ministro reitera que o Executivo moçambicano apela a população para se distanciar das manifestações tendo em conta o sofrimento causados a pessoas inocentes.
“As pessoas não puderam ir trabalhar, as crianças não podiam ir à escola, os jovens não podiam frequentar às universidades porque estavam com medo, o terror que eles criaram é imperdoável”, disse.
Por isso, o governo apela à serenidade e calma de todos moçambicanos pois as diferenças e diferendos só se resolvem com base no diálogo e na lei.
Referiu que o país tem leis que regulam as relações entre pessoas, como a liberdade individual que deve ser respeitada.
“Aqui muitos jovens foram arrastados por pessoas que são autores morais deste problema. O Ministério Público (MP) tem consigo expedientes lavrados relativos aos autores morais e materiais das pessoas que devem responder por lei e pelos seus actos”, referiu o governante.
Sobre os autores morais Venâncio Mondlane consta da lista como autor moral dos actos que culminaram com a vandalização de algumas infra-estruturas e outros danos registados recentemente.
Fez saber que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) vão continuar a cumprir a sua missão para garantir a livre circulação de pessoas em todo o país.
Enalteceu o papel dos órgãos de comunicação social pelo trabalho desenvolvido e apela que a fasquia alcançada não seja desviada por actos que não servem interesses do país.
“Tivemos uma experiência da guerra dos 16 anos, em que os nossos bens foram destruídos e o país regrediu”, disse.
Ronda acrescenta que Venâncio Mondlane, é o principal promotor dos distúrbios, a partir da África do Sul, onde se presume que esteja actualmente.
(AIM)
MR/sg