
Maputo, 03 de Abr (AIM) – A Procuradoria-Geral da República (PGR) deteve, nesta quarta-feira (02), Artimiza Magaia, membro do partido Frelimo ao nível da província de Gaza, acusada de difamação e calúnia contra o antigo deputado da Assembleia da República, Agostinho Vuma.
A detenção ocorreu na cidade de Maputo, capital moçambicana, depois de Magaia ter sido condenada, na sua ausência, pelo Tribunal Judicial da Província de Gaza, num caso que deu entrada, primeiro, na Procuradoria Distrital de Massingir.
Magaia respondida à processos de difamação e calúnia contra Agostinho Vuma, que é presidente da Confederação da Associações Económicas de Moçambique (CTA), proferidas durante as eleições internas do partido Frelimo de candidatos à deputado para Assembleia da República, numa eleição em que Vuma procurava renovar o mandato.
Os actos de difamação em causa e que levaram à abertura do processo judicial número 106/0911/P/2024, eram proferidas através de vídeos postos a circular nas redes sociais. Do número de audições que foram sendo marcados ao nível da província de Gaza, consta que Magaia terá aparecido em pelo menos duas, apesar de ter desrespeito a providência cautelar que a proibia se citar o nome de Agostinho Vuma nos seus vídeos.
Antes da sua detenção, Artimiza Magaia foi intimada para que, à 18 de Março, para comparecer numa audição junto do Tribunal Judicial de Gaza.
Entre os actos considerados de difamação contra Vuma, consta a acusação de ter recorrido ao suborno para a sua candidatura à Assembleia da República, pela província de Gaza, seu círculo eleitoral. Na altura, Magaia alegou, igualmente, que Vuma teria tentado suborná-la com 30 mil meticais depositados numa conta bancária.
(AIM)
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