
Plataforma Flutuante FLNG, na Bacia do Rovuma
Maputo, 08 Abr (AIM) – O governo aprovou o plano de desenvolvimento do projecto campo Coral Norte, localizado na Área 4, da bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, viabilizando assim a produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) calculada em 3,5 milhões de toneladas por ano (mtpa).
Orçado em 7,2 biliões de dólares, o projecto da Plataforma Flutuante de Gás Natural Liquefeito (FLNG, sigla em inglês) do Coral Norte poderá iniciar a produção no segundo trimestre de 2028, e deverá operar durante 30 anos.
O facto foi avançado pelo porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, que falava no habitual briefing à imprensa, que teve lugar hoje em Maputo, minutos após o fim da 11ª sessão ordinária daquele órgão de soberania.
Impissa, que também é ministro da Administração Estatal e Função Pública, explicou que o plano constitui a segunda fase de desenvolvimento da terminal do Coral Norte da Plataforma Flutuante de Gás Natural Liquefeito.
A FLNG do Coral Norte terá seis poços de produção, segundo Impissa.
É o segundo projecto liderado pela petrolífera italiana Eni, que será implantada nas águas profundas da Bacia do Rovuma, e estará ancorado a 10 quilómetros do campo Coral Sul, onde está instalada a primeira FLNG, cuja produção e exportação de GNL iniciou em Novembro de 2022.
A Coral Sul atingiu 100 carregamentos para o seu cliente, a petrolífera britânica BP Poseidon, cujo contrato é de 20 anos, com possibilidade de extensão por mais 10 anos.
Fazem parte do projecto, as petrolíferas, norte-americana ExxonMobil, com uma participação de 25 por cento, igual participação com a da Eni; a China National Petroleum Corporation (20 por cento) Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos (10 por cento) KOGAS (10 por cento) e Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) também com 10 por cento.
(AIM)
Ac/sg