Maputo, 09 Fev (AIM) – A Associação Nacional dos Professores (ANAPRO) pede a intervenção do Presidente da República, Filipe Nyusi, para o pagamento das horas-extras, referentes a 13 meses em atraso.
A intervenção, segundo ANAPRO, deveria ser feita através de uma orientação dirigida aos dois ministérios envolvidos, no caso vertente o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano e o Ministério de Economia e Finanças, para que cumpram a lei. Caso contrário, os professores ameaçam não assegurar os trabalhos no período referente às horas-extras e o segundo turno.
“Continuamos, de viva voz, a informar ao MINEDH, ao Governo Central e a sociedade no geral que os professores não irão assegurar as horas-extras e segundo turno em 2024”, disse a ANAPRO em comunicado, acrescentando que “as reivindicações continuarão a extremar até que se efective o pagamento da dívida na totalidade”.
Aliás, para a ANAPRO, o apelo ao diálogo que o Governo tem feito não é mais senão uma estratégia de isenção ao problema.
Os professores afirmam também que as informações postas a circular afirmando que já em curso o pagamento das horas-extras não constitui verdade.
Insistem que apenas foram pagos os docentes de algumas escolas e correspondentes a apenas dois meses, quando o valor em dívida é referente a 13 meses.
(AIM)
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