Maputo, 03 Set (AIM) – – Moçambique poderá exportar, brevemente, macadâmia, feijão bóer e castanha de caju para a China na sequencia de um acordo entre os dois países.
Para o efeito foi assinado, esta terça-feira (03), em Beijing, capital da China, um acordo bilateral pelos representantes dos governos dos dois países no âmbito da visita de trabalho do Presidente da República, Filipe Nyusi a aquele país.
O acordo foi assinado pela embaixadora moçambicana na China, Maria Gustava e do lado chinês pelo representante da diplomacia deste país asiático em Moçambique, reporta a Rádio Moçambique, emissora nacional.
Maria Gustava diz que o acordo representa um momento importante para os exportadores moçambicanos, porque por meio deste instrumento passam a ter mercado para vender os seus produtos.
“O acordo de hoje não é só exploração há certos requisitos que esse mercado exige, nós temos que seguir aquilo que são os requisitos fitossanitários do mercado chinês para podermos exportar são três produtos que hoje o acordo reconhece é o feijão bóer, macadâmia e castanha de caju”, disse a diplomata.
“Esses acordos que estamos a assinar surgem no âmbito do acordo que já temos com a China que visa a exportação com taxas zero de 400 produtos, então hoje são mais dois produtos que estamos a assinar de uma forma bilateral em que vai permitir que tenhamos este mercado”, acrescentou.
Nesta segunda-feira (02), o PR lançou um vigoroso apelo ao empresariado chinês para investir em Moçambique e o acordo rubricado esta terça-feira (03) resulta da diplomacia do chefe do estado, Filipe Nyusi.
(AIM)
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