
Hilário Lole, porta-voz do SERNIC, falado na conferência de imprensa sobre a apresentação de drogas na cidade de Maputo. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 11 Out (AIM) – As autoridades moçambicanas resgataram hoje (11) um empresário, de 34 anos de idade, de origem asiática vítima de um rapto ocorrido na cidade de Maputo, capital moçambicana.
A operação de resgate teve lugar no bairro de Tchumene, na cidade da Matola, capital da província meridional de Maputo.
O facto foi confirmado pelo porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal ao nível da cidade de Maputo Hilario Lole, em conferência de imprensa.
“Confirmamos, sim, que ocorreu na manhã de hoje, por volta das 08h30, mais um caso de rapto, concretamente na Baixa da cidade de Maputo, em que foi vítima um cidadão de origem asiática que foi praticado por três indivíduos que se faziam transportar numa viatura ligeira e munidos de duas armas de fogo do tipo AK-47”, disse Lole.
O empresário em causa foi resgatado depois que a viatura usada pelos sequestradores ficou enterrada durante uma perseguição policial numa das ruas daquele bairro.
“Isso fez com que os mesmos abandonassem tanto a viatura assim como a vítima no local”, disse a fonte.
“Entretanto, sobre o mesmo caso, as forças policiais no terreno desdobraram-se, foi feita a divulgação de informação para vários postos fixos ao nível da cidade e província de Maputo que culminou com o pronto resgate da vítima no bairro de Tchumene volvidos alguns minutos quando estes indivíduos eram seguidos por uma patrulha policial”, explicou a fonte.
Na ocasião, a SERNIC apresentou dois indivíduos acusados furtar 750 livros escolares da 3ª e 4ª classes e 100 quilos de cobre.
Um dos suspeitos, 40 anos, confessa ser quem encomendou os livros para vendê-los na Cidade de Maputo. O segundo ê um motorista do autocarro, 35 anos de idade, que transportou a mercadoria ilícita.
A mercadoria em causa saiu da província central de Zambézia com destino a Maputo. A sua apreensão é fruto das diligências feitas depois de a corporação ter recebido uma denúncia.
“Eu fui comprando os livros num conhecido em Zambézia que procurou por mim… no total gastei 12 mil meticais para aquisição destes livros, disse o proprietário dos livros.
Por sua vez, o motorista do autocarro disse “fui solicitado de noite para fazer transporte da mercadoria, não sabia do que se tratava”.
A SERNIC está a fazer diligências de modo a neutralizar o proprietário do cobre que se presume ter sido retirado de equipamento pertencente a empresa Electricidade de Moçambique.
(AIM)
ZT/sg