Maputo, 30 Out (AIM) – O governo de Moçambique manifestou preocupação por causa do rapto do cidadão de origem portuguesa, que ocorreu no início da tarde de terça-feira (29) numa zona nobre da cidade de Maputo.
Falando em Maputo, no habitual briefing à imprensa, após o término da 31ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, o porta-voz da sessão, Pascoal Ronda, assegurou que os Serviços de Investigação Criminal (SERNIC) foram accionados para o esclarecimento do caso.
Ronda, que igualmente é ministro do Interior, acrescentou que a missão do SERNIC é “encontrar o responsável por este crime hediondo (…) e tudo está sendo feito para o seu esclarecimento”.
Nos últimos dias, segundo o ministro, a maior parte dos casos de sequestros que ocorreram no país, sobretudo na cidade de Maputo, foram esclarecidos.
“Investimos bastante na entrega dos nossos agentes ao trabalho de investigação. Foram buscar aqueles que eram os mandantes, que são os autores morais, e também os autores materiais”, sublinhou.
Além do SERNIC, segundo Ronda, estão envolvidas para a neutralização dos meliantes “outras instituições relevantes”.
No local do crime, os sequestradores dispararam três tiros para o ar como forma de dispersar os cidadãos que se encontravam nas proximidades, incluindo um agente de uma empresa de segurança privada, que ainda tentou socorrer a vítima.
As autoridades policiais estão na posse do telemóvel do empresário raptado porque na hora do crime, o cidadão teria deixado o dispositivo cair.
Este foi o segundo rapto desde a realização das VII eleições presidenciais e legislativas, e IV das assembleias provinciais, a 09 de Outubro corrente.
A primeira vítima já se encontra livre dos raptores, após perseguição pela Polícia moçambicana.
(AIM)
AC/mz