
Presidente do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha
Maputo, 31 Out (AIM) – O presidente do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha, refutou na tarde de hoje (31), em Maputo, o envolvimento de seus membros nas manifestações violentas, que culminaram com distúrbios em todo o país, incluindo vandalização e saque de bens públicos e privados.
Frisou que o seu partido jamais convocou uma manifestação associada à vandalização.
“É isso que tentamos hoje (31), passar à Polícia. Aquele encontro (mantido na manhã de hoje) era também para demonstrar que entre o PODEMOS e a Polícia da República de Moçambique não há inimizades, porque aquela é uma instituição de Estado”, disse Forquilha, em conferência de imprensa, a segunda que participou nesta quinta-feira.
Referiu que o encontro mantido na manhã de hoje com o Comandante Geral da Policia (PRM) Bernardino Rafael, também tinha por objectivo servir de uma plataforma de para educação cívica.
Questionado se o PODEMOS assume a posição do seu candidato presidencial, Venâncio Mondlane, de paralisar todas as actividades no país, incluindo instituições públicas e privadas, bem como estabelecimentos comerciais, Forquilha disse “os protestos continuam, mas de forma pacífica. Houve questões de serviços mínimos e havia uma comunicação do candidato e nós corroboramos que (a manutenção) os serviços vão ser essenciais.
Sobre rumores de actos de vandalização reportados hoje em alguns cantos do país, Forquilha disse não dispor de informação das províncias.
Perante a insistência da AIM se o seu partido assume a paralisação de todas as actividades e simultaneamente manifestações, Forquilha destacou a necessidade para a manutenção dos serviços essenciais.
“São aqueles os mais importantes para atendimento do povo, os serviços essenciais devem estar abertos”, frisou.
Num outro desenvolvimento apelou ao Conselho Constitucional (CC) e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que a reverificação dos editais e actas seja feita de forma transparente.
Já a assistente jurídica do partido fez questão de frisar que não se trata de uma greve, mais sim manifestações contra as irregularidades que desencadearam os protestos que reiniciaram hoje a escala nacional.
(AIM)
MR/sg