
Presidente do partido da oposição Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha
Maputo, 11 Dez (AIM) – O Presidente do partido da oposição Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha, pede a recontagem dos votos das eleições gerais de 9 de Outubro último e distancia-se de quaisquer manifestações violentas que se registam um pouco por todo o país.
A violência inclui actos de vandalismos, destruição de bens públicos e privados, colocação de barricadas, extorsão de automobilistas sob pretexto de pagamento de portagens e outros actos praticados por alguns manifestantes na cidade e província de Maputo.
Por isso, nos últimos a cidade de Maputo apenas funciona a meio gás e o transporte públicos apenas depois das 20h00 ou então antes das 08h00.
“Será difícil aferir como uma verdade eleitoral se efectivamente for apenas o Conselho Constitucional a pronunciar a validar os resultados que ele próprio trabalhou sozinho, sem que haja a participação dos outros”, disse Forquilha.
O PODEMOS entende que, em algum momento, o CC diz que está a trabalhar com dados da mesa.
“Fiquei aqui com a impressão que os processos submetidos não estão sendo devidamente tratados, porque os processos não foram respondidos, não foram julgados, digamos assim, tudo se remete a validação “, disse.
Forquilha diz que pela explicação da Presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, não tem segurança que haverá uma verdade eleitoral.
“Nós gostaríamos que houvesse como meu colega estava a explicar a resposta destes processos para podermos acompanhar efectivamente este direito a reclamação, a impugnação até que ponto o Conselho Constitucional responde, ainda não tenho nenhuma segurança “, referiu.
Questionado sobre a reclamação do candidato presidencial do PODEMOS, Venâncio Mondlane, uma vez que não submeteu nenhuma reclamação para Presidente da República, disse ” Ele reclama com base nos resultados que foram divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, o processo que nós submetemos incorpora o candidato “, disse Forquilha.
Quanto a acusação sobre membros do PODEMOS que teriam roubado armamento da PRM, a fonte diz que o seu partido nunca roubou armamento.
“Se a Polícia de facto notou que houve roubo de armamento que ela vá atrás dessas pessoas e recupere o material, não é o PODEMOS, na sede do PODEMOS não têm nenhum armamento roubado”, referiu.
Informou que o PODEMOS convoca manifestações pacificas e se existe alguma desordem é caso policial.
Refira-se que Albino Forquilha, falava a imprensa hoje (11), momentos após a sua saída do Conselho Constitucional.
(AIM)
MR/sg