
Deposição de flores no Dia dos Heróis em Chimoio
Chimoio (Moçambique) 03 Fev (AIM) – O secretário de Estado na província de Manica, centro de Moçambique, Lourenço Lindonde, defende a necessidade de valorizar as conquistas dos libertadores da pátria para a preservação da unidade nacional e a paz.
A data também é comemorada por cidadão da passagem dos 56° da morte de Eduardo Mondlane, fundador da Frelimo e arquitecto da unidade nacional.
Lindonde falava esta segunda-feira, em Chimoio, nas cerimónias de celebração de 3 de Fevereiro, Dia dos heróis moçambicanos, destacando a importância de todos os moçambicanos participarem com as acções de desenvolvimento para o crescimento de Moçambique.
“Hoje testemunhamos muitos feitos e o legado dos libertadores da pátria deve ser referência para a juventude na preservação da paz, edificação e consolidação do bem-estar dos moçambicanos”, referiu Lourenço Lindonde.
“O dia 3 de Fevereiro deve ser encerrado como símbolo da vitórias e identidade colectiva e consolidação do orgulho da nação. A data tem que transcender algumas crenças políticas, economia, sociais e ideológicas de certos grupos de indivíduos”.
Sublinhou a necessidade de todos continuarem a lutar por Moçambique, incluindo o sentimento patriótico contra todos os factores e espécies de ameaça a integridade nacional.
“Cada moçambicano é chamado para se juntar a todas acções colectivas de desenvolvimento de Moçambique para a construção da família que luta contra todos os males que retardam o crescimento da nação”, disse.
Por seu turno, a governadora da província de Manica, Francisca Tomás exortou a população para se distanciar de actos que atentam contra a paz e a unidade nacional, como a destruição de infra-estrutura e outros bens por pessoas que protestam contra os resultados pós-eleitorais.
“A data é muito especial porque nos remete a uma profunda reflexão sobre os valores e ganhos trazidos pelos libertadores da pátria contra a dominação colonial portuguesa. Foi um nobre sacrifício consentido pelos nossos heróis, bem como o sentido de pertença a pátria. Moçambique somente será edificado pelos moçambicanos”, sublinhou Francisca Tomás que condena a destruição e vandalização de infra-estrutura publicas e privadas.
“No lugar de construirmos uma nova escola ou unidade sanitária, o governo deverá deslocar os fundos para a reposição daquilo que já foi destruído pela população. Por isso condenamos estes e outros actos que atentam contra o desenvolvimento do nosso país”, acrescentou.
Actividades culturais, deposição de coroa de flores, discursos de ocasião e desfile, entre outras, marcaram a celebração do dia dos Heróis Moçambicanos.
(AIM)
Nestor Magado (NM) /sg