Lisboa, 22 Set (AIM) – Em Portugal, país integrado no Círculo Eleitoral da Europa e resto do mundo, membros e simpatizantes da Frelimo, partidos no poder em Moçambique, cumpriram este fim-de-semana mais uma jornada de “caça ao voto”, com vista às eleições gerais de 09 de Outubro próximo no país e na diáspora.
Os moçambicanos vão, mais uma vez, às urnas para as eleições Legislativas, Presidenciais, das Assembleias Provinciais e escolher Governadores Provinciais. Na diáspora, os moçambicanos participam apenas na eleição do Presidente da República e nas Legislativas.
Com efeito, este sábado (21), a jornada de “caça ao voto” teve lugar em Cascais, nos arredores de Lisboa, a capital portuguesa, onde, em festa, dezenas de membros e simpatizantes divulgaram o manifesto do partido e do seu candidato às presidenciais, Daniel Chapo, e repetiram os slogans “Com a Frelimo e Chapo Moçambique Avança e Não há Recua”, bem como “Vamos Trabalhar” e “Avançar é nossa Missão”.
Entre outras promessas apresentadas na ocasião, destaque vai para a necessidade de, em caso de vitória da Frelimo e seu candidato, “construir mais hospitais e apetrechar com equipamentos adequados, melhorar as condições de trabalho e de vida dos médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde”.
Segundo Amélia Foice, membro do partido numa das Células do Comité de Círculo de Lisboa, “nós, a Frelimo, promovemos o empreendedorismo e o empresariado nacional para permitir o processamento no país das diversas matérias primas (de que Moçambique dispõe)” para acrescentar a cadeia de valor.
Cerca de um mês depois do início oficial da campanha eleitoral, em Portugal, a Frelimo continua a ser o único partido com acções visíveis no terreno.
No caso da Renamo, os poucos simpatizantes que a AIM, em Lisboa, conhece, alegam que problemas financeiros estão a dificultar a realização da campanha eleitoral, bem como outras actividades de carácter político.
Relativamente ao PODEMOS, que apoia a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidente da República, a AIM tem informações que indicam que os seus membros e simpatizantes privilegiam as redes sociais para a difusão de mensagens eleitoralistas.
No WhatsApp e outros canais, membros, simpatizantes do PODEMOS e vários apoiantes de Venâncio Mondlane partilham mensagens ofensivas contra as autoridades moçambicanas, em particular governantes do partido no poder.
As expressões “sucaaa” (sai do poder) e “Frelimo nada fez em 49 anos no poder, vote no PODEMOS” são as mais usadas, provocando troca de mensagens pouco dignificantes, entre os moçambicanos.
(AIM)
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