
Presidente Moçambicano, Daniel Chapo, e seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa. Foto arquivo
Maputo, 26 Jun (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, defende a contínua intensificação da cooperação económica e financeira com Portugal, por considerar de extrema importância nas actuais e futuras relações entre Moçambique e aquele país europeu.
Num briefing conjunto à imprensa, com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que teve lugar hoje em Maputo, minutos após o fim de uma visita de cortesia, Chapo disse que as relações no sector económico e financeiro abrem espaços privilegiados para os dois países e povos, moçambicano e português.
“Nós achamos que a cooperação económica e financeira é extremamente importante, tanto para Portugal, assim como para Moçambique, para que nós possamos crescer e criarmos melhores condições de vida para os nossos povos”, afirmou.
Chapo vê o actual momento para entrelaçar, com ímpeto, as relações não só políticas mas também comerciais entre os governos de Moçambique e de Portugal, uma vez que ambos Executivos, recentemente, tomaram posse.
O Chefe do Estado aproveitou a ocasião para perspectivar o futuro das relações, afirmando que devem continuar a estreitar cada vez mais a cooperação económica e financeira “para que possamos continuar a crescer juntos”.
Sobre a sua primeira visita de Estado a Portugal, a ter lugar próxima semana, o estadista moçambicano acredita que vai servir para aprofundar cada vez mais as relações bilaterais e o início de actos concretos para a produção de resultados.
Por seu turno, Rebelo de Sousa reconhece que a cooperação bilateral entra num novo ciclo histórico, afirmando existir uma nova geração etária, o que demonstra uma verdadeira amplitude das relações entre ambos países.
Há uma preocupação de ambos países de ter, para isso, uma cooperação económica e financeira sólida, disse o estadista português, sublinhando de seguida ser importante que os protocolos valorizem sempre o que se projecta no mundo em termos de língua, cultura, abertura universal.
Rebelo de Sousa fez saber que a pressão das necessidades acelera, e, portanto, a resposta tende a acelerar.
“O importante daquilo de que falámos hoje, continuará, na semana que vem, a ser tratado”, disse.
Por isso, o estadista português vincou a necessidade de os governos dos dois países levarem a cabo um estudo daquilo que vai ser a cooperação entre Moçambique e Portugal, nos domínios económicos e financeiros, neste novo ciclo governativo.
O governo de Moçambique tomou posse em Janeiro último, e o de Portugal no início de Junho em curso.
Por isso, Rebelo de Sousa acredita que alavancar a cooperação económica e financeira vai flexibilizar as acções porque “com a ideia de que tem que ser tudo pensado rápido, programado rápido e executado rápido, porque o tempo não espera, as pessoas não esperam”.
Refira-se que Marcelo Rebelo de Sousa veio a Moçambique para participar no 50º aniversário da independência de Moçambique que se assinalou quarta-feira (25).
(AIM)
Ac/sg